quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

FORMATURA 2011

Em dezembro, no ginásio poliestportivo "Emídio Rodrigues da Costa" houve a Formatura dos 5º anos da EMEF "Prof. João Alcindo Vieira", onde através da dança recordaram os anos 60 com muita graça e carisma.





quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PROJETO PDE CONCIENTIZAÇÃO NEGRA


No mês de novembro foi desenvolvido na E.M.E.F. Profº João Alcindo Vieira mais um projeto do PDE, sobre a Conscientização Negra, na organização da Diretora responsável Simone Vieira de Moraes, a coordenadora Terezinha Jesus Soares Barros e a professora Andrea Regina Nolasco, voltada para consciência da importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, do respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito, desenvolvido pelos professores em sala de aula, buscando nas nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana. A data foi lembrada com variedades de atividades sendo: teatro, jogral, produções e reescritas de textos pelos alunos, onde as crianças refletiram sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Com este trabalho esperamos que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.
Para fechamento do projeto foi convidado o engenheiro e professor Alcides Antônio de Oliveira Neto, que nos abrilhantou com sua palestra sobre Diferenças Raciais, onde os temas abordados foram pertinentes com o conteúdo desenvolvido  de linguagem acessível  ao objetivo primordial do projeto que é através da discriminação que faz do ser humano sujeito subjacente. Segue abaixo o tópico assim citado pelo palestrante:
“Considerando a Declaração Universal dos Direitos do Homem, “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. Sabemos de nossas diferenças, o que não sabemos é como conviver com elas. Nossa História é recheada de exemplos de intolerâncias por conta dessa disparidade, utilizando-se de desculpas para tratar as pessoas como se fossem superiores ou inferiores. As leis do  Apartheid, por exemplo, serviam para os brancos descendentes dos colonizadores europeus manter os negros sul-africanos dominados, não olhando as pessoas como indivíduos, mas como membros de um grupo contra o qual existia um preconceito, porém discriminações como essa, deixaram sequelas terríveis às questões humanitárias e influenciam ainda em muitas outras. Desta forma, é possível simplificar “Preconceito” como a ideia, e “Discriminação” como a ideia colocada em prática. Apontando que uma pessoa até pode ser preconceituosa, o que ela não pode é praticar a discriminação. O preconceito geralmente se manifesta quando alguém é discriminado por causa da cor de sua pele, raça, religião, deficiência, sexo, opinião, origem, status social ou qualquer outra condição, pois as pessoas não admitem seus preconceitos e acabam por pratica-los, então, reconhecer-se como preconceituoso é o primeiro passo para combater a discriminação. Vítimas de atos discriminatórios podem apresentar: baixa autoestima, depressão, agressividade, desvios comportamentais, dificuldades na aprendizagem, formação debilitada da identidade. Então a escola, em seu papel de ambiente social interativo, precisa de atitudes que busquem instruir e formar cidadãos com valores, respeitando as pessoas e suas diferenças.  “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele. Para odiar, as pessoas precisam aprender que podem ser ensinadas a amar, pois o amor vem naturalmente ao coração”. Nesse apelo, Nelson Mandela, já sonhando com um mundo mais justo em relação ao racismo, convida à reflexão atual sobre a inserção do negro na sociedade, menção principal ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, trabalhando temas como: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc., buscando conscientização na luta contra a discriminação. E, para combater a discriminação, é preciso enfrentar o “novo” com o objetivo de melhor se relacionar no futuro, sendo fundamentais que as pessoas se encontrem desarmadas de ideias preconcebidas. “Sem preconceitos”!
Agradecemos a todos os professores e profissionais envolvidos, pois um projeto só é realizado com sucesso em equipe, e este foi sempre o lema de nossa escola.


  A menina bonita do laço de fita
Era uma vez uma menina linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra quando pula na chuva. Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorido. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do reino do luar. Do lado da casa dela mora um coelhinho branco, de orelhas cor de rosa, olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: “Ah, quando eu casar, quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...” Por isso ele foi até a casa da menina e perguntou:  
 - Menina bonita do laço de fita qual é o seu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia então inventou: A deve ser porque eu cai na tinta preta quando era pequenina.....                                                           
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou um banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas ai veio à chuva e lavou aquele pretume, ele ficou branco outra vez. Então ele voltou na casa da menina e perguntou outra vez: 
- Menina do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou:                                                                                                                                   
 - Ah deve ser porque eu chupei muita jabuticaba. O coelho saiu dali e se encheu de jabuticaba, mas o mínimo que conseguiu foi defecar uns cocozinhos bem redondinhos.  Não precisou procurar muito, pois logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça. Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhotes não para mais. Tinha coelho cinza, branco, malhado de preto e até uma coelha bem pretinha. Já sabe afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado. E quando a coelhinha saia de laço colorido no pescoço, sempre encontrava alguém que perguntava:                                                                                  
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo pra ser tão pretinha? E ela respondia:                                                                                                                                            - Conselhos da mãe da minha madrinha...
                                                        Reescrita pela aluna Rafaele 3º ano D 

           
  
                                   CONCIENTIZAÇÃO NEGRA
Era uma vez uma casa de muitos escravos negros. Nessa casa morava um homem que mandava em tudo, nos terrenos, nas terras, nas valiosas  joias que havia em sua terra. Nessa casa os escravos apanhavam e alguns não aguentaram as torturas dos homens brancos e até morriam. 
Certo dia apareceu um homem negro chamado Zumbi que disse a todos os outros escravos assim como ele
era.                                                                                                                                          
 -Nós somos negros, mas isso é apenas a cor que veste o homem, pois todos nós vamos construir uma casa no meio da mata do lado dos bichos e da agua! Então construíram uma grande casa no meio  da mata e no dia seguinte foram lutar com as pessoas que odiavam eles. 
Foi assim que morreu Zumbi no meio das lutas.                                                                                              
Essa historia quer dizer que as pessoas negras são iguais a todas as pessoas brancas, porque é apenas a roupa que veste o homem e a mulher!!!!
Texto informativo escrito pela aluna Geovana  3ano D




                       




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PROJETO: MEIO AMBIENTE-RECICLAGEM

Alunos da EMEF “Professor João Alcindo Vieira” da cidade de Guareí, entregaram sementes de ipê- amarelo, a árvore brasileira mais cultivada, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies.

Plante uma árvore!

Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudará a face da Terra. Provérbio Africano.

Fizemos a diferença.

Encerram seu projeto, que teve como objetivo mostrar como a educação ambiental é importante para o nosso planeta. Ensinar aos alunos sobre a redução, a reutilização e a reciclagem, a fim de que eles criem objetos úteis, e possam utilizar os conhecimentos adquiridos para o bem estar de suas vidas e do meio ambiente.

“Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come” .



Alunos do 5° Ano F - Professora Rosangela