No Dia 15 de novembro, os professores da rede municipal e autoridades
comemoraram uma quartelada, um golpe militar que destronou e mandou para o
exílio D. Pedro II, o imperador constitucional do Brasil e, para muitos, o
maior de todos os brasileiros.
O curioso é que a
proclamação se deu sem querer. Ninguém falava em proclamar a República,
tratava-se apenas de trocar o Ministério. Deodoro, que era amigo do Imperador,
acreditava que iriam até o Ministério da Guerra apenas para depor Ouro Preto,
tanto que, na frente da tropa formada diante do Quartel General ainda gritou um
"Viva Sua Majestade, o Imperador!”
E, ao escutar um soldado gritar "Viva a República", respondeu:
"Cale a boca, rapaz!". Deodoro pretendia esperar a volta do imperador
ao Rio de Janeiro, para discutir com ele a situação.
No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio
dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou
o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo
provisório.
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